sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Giro Internacional: Lisboa

Tradição e Cultura
Um pedaço do Brasil na Europa


Lisboa possui inúmeras atrações turísticas. A baixa pombalina, Belém, Chiado ou Bairro Alto, são zonas onde afluem milhares de turistas e visitantes anualmente. Duas agências europeias têm sede em Lisboa: o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência e a Agência Europeia de Segurança Marítima, ambas com projectos de novas sedes à beira rio. A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa encontra-se igualmente sediada em Lisboa.

Cultura

Lisboa é uma cidade com uma vibrante vida cultural. Epicentro dos descobrimentos desde o século XV, a cidade é o ponto de encontro das mais diversas culturas, o primeiro lugar em que Oriente, Índias, Áfricas e Américas se encontraram. Mantendo estreitas ligações com as antigas colónias portuguesas e hoje países independentes, Lisboa é uma das cidades mais cosmopolitas da Europa. É possível, numa só viagem de metro ouvir falar línguas como o cantonês, o crioulo cabo-verdiano, o gujarati, o ucraniano, o italiano ou o português com pronúncia moçambicana ou brasileira. E nenhuma delas falada por turistas, mas sim por habitantes da cidade.

Desde 1994, ano em que foi Capital europeia da cultura, Lisboa tem vindo a acolher uma série de eventos internacionais, da Expo 98 ao Tenis World Master 2001, Euro 2004), Gymnaestrada, MTV Europe Music Awards, Rali Dakar, Rock in Rio ou os 50 anos da Tall Ships' Races (Regata Internacional dos Grandes Veleiros). Em 2005, Lisboa foi considerada pela International Congress & Convention Association como a oitava cidade do mundo mais procurada para a realização de eventos e congressos internacionais.

Parques e Jardins

Existem em Lisboa mais de uma centena de Parques, Jardins, Quintas e Tapadas, entre eles o Parque Eduardo VII, o Parque Florestal de Monsanto, o Jardim Botânico da Ajuda, o Jardim Botânico de Lisboa, o Jardim da Estrela, a Tapada da Ajuda, entre muitos outros. O Parque Florestal de Monsanto é o maior e mais importante parque da cidade, chamado o seu "Pulmão Verde", ao ser a única grande floresta em Lisboa (as outras mais próximas são a Tapada de Mafra, a Tapada da Ajuda e a Serra de Sintra). Por sua vez, destacam-se entre os jardins o Parque Eduardo VII, o Jardim Botânico da Ajuda e o Jardim Botânico de Lisboa. O primeiro por ser a maior zona verde no centro antigo de Lisboa, e os outros dois por possuírem uma variadíssima colecção de espécies arborícolas. Possui um aquário: o Aquário Vasco da Gama; e um oceanário: o Oceanário de Lisboa. A cidade também possui diversos jardins, sendo de destacar o Jardim Zoológico de Lisboa, o Jardim da Estrela, o Jardim Botânico da Ajuda e o Campo de Santana. Existem ainda importantes parques urbanos como o Parque Eduardo VII, o Parque da Bela Vista e o Parque José Gomes Ferreira.


O Terremoto de 1755 e o Ouro brasileiro

Poucas catástrofes geológicas geraram tantas indagações e lançaram tantas dúvidas no homem moderno como ocorreu com o trágico terremoto de Lisboa de 1755. O mundo católico estarreceu-se porque a capital do Reino de Portugal era uma das cidades mais beatas que se conhecia. Não havia lisboeta que não deixasse encomendado junto à sua paróquia, para depois da sua morte, uma infinidade de missas e solicitações de velas acesas para a sua alma, para que descansasse em paz. Todas, missas e velas, quase sempre pagas antecipadamente. Porém nada disso adiantou e Lisboa foi punida como Sodoma o fora nos tempos bíblicos. No restante da Europa, o desaparecimento súbito de uma cidade inteira causou profundo abalo nas crenças otimistas geradas pela filosofia de Leibniz, segundo a qual vivíamos "no melhor dos mundos possíveis" (amplamente satirizada por Voltaire na sua narrativa Cândido, ou o otimismo, onde também dedicou trechos aos devastadores efeitos do terremoto de Lisboa). Pode-se considerar que as obras de reconstrução da cidade coordenadas durante o consulado pombalino foram facilitadas graças à existência do ouro vindo do Brasil que permitiu a construção de uma nova cidade, moderna, no lugar da Lisboa medieval que ainda subsistia nos finais do século XVIII.

Um comentário:

Olhar Messiense disse...

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