História de Janduís



Durante o período colonial existia, na região hoje ocupada pelo Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba, uma confederação de tribos Cariris, hostil à Coroa portuguesa. Dentre estas uma das mais aguerridas era a dos Janduís, cuja denominação deriva de Nhandu-í-a ema pequena, o corredor, o veloz. As balas e as botas dos colonizadores quebraram essa resistência, assim como a escravidão e as doenças dissolveram as tribos. Restaram a lenda e o nome.
A área territorial onde hoje se localiza o município de Janduís era em 1878 uma propriedade agrícola conhecida por São Bento Velho, pertencente ao senhor Vicente Gurgel do Amaral, na qual ele criou sua família composta por 11 (onze) filhos dentre os quais se destacaram Canuto Gurgel do Amaral e Daniel Gurgel do Amaral, com a morte do patriarca da família o senhor Canuto Gurgel (1891-1951) assume a administração e liderança familiar.
Considerado o fundador do Município, doou terras à Padroeira (igreja), foi o animador local, construiu as primeiras residências, os prédios comerciais e instalou a 1ª (primeira ) feira em 1926. Durante as feiras era muito comum, a ocorrência de tumultos, confusões e troca de bofetes. Daí a alcunha de São Bento do Bofete, denominação pela qual o vilarejo ficou conhecido durante muito tempo. Antes de receber o nome Janduís, recebeu também o nome de Getúlio Vargas e só depois em 1962 o nome de Janduís.