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O turismo sertanejo é uma grande oportunidade de conhecer as belezas naturais das localidades e incentivar a preservação ambiental, através das chamadas “caminhadas ecológicas”. Incentivar esse tipo de turismo é de grande importância para a economia local.
Janduís é um município rico em espaços naturais e o município está organizando um roteiro turístico com a finalidade de atrair pessoas interessadas em praticar turismo sertanejo e tornar tradição o que já é bastante conhecido pelos janduienses. Dentro dessa perspectiva, a secretaria está trabalhando a revitalização da Serra do Pico. O espaço carrega histórias antigas, lembradas pelos mais velhos, como o senhor Moacir Canuto de Araújo, mais conhecido como “seu Otonízio, pai de Deusdete Fernandes.”Ele recorda que antigamente boa parte da população rural de Janduís visitava a Serra do Pico no dia 19 de março, Dia de São José, padroeiro das chuvas. Nessa data, essas pessoas agradeciam, através dessa peregrinação, o período chuvoso. Fincado na serra havia um velho cruzeiro feito com pedaços de lenha amarrada com panos velhos, que serviria para demarcar o local. Essa pesquisa incentivou uma excursão até a Serra do Pico para refazer a caminhada inspirada nas velhas histórias.
O desportista Klício Vieira organizou, no início dos anos 2000, um grupo de quinze pessoas para conhecer o local e fazer a trilha ecológica. “Nem imaginávamos como seria a Serra do Pico, depois de onze quilômetros de um percurso de bicicleta chegamos ao local desejado”, comentou. Ele conferiu as belezas naturais do local e comprovou a existência do cruzeiro. Desde então, surgiu a ideia de afixar um cruzeiro de verdade, feito em serraria. Com o apoio da Prefeitura de Janduís, a Serra do Pico ganhou um novo cruzeiro de três metros de altura por dois de comprimento com a frente revestida de espelhos, feito com madeira de maçaranduba. A Serra do Pico caminha para se tornar o ponto turístico mais visitado de Janduís. Somente no ano de 2008, os registros indicam mais de 500 visitas.
ATRATIVOS
Marco Natural
Serrote Ererê: pode ser visualizado da cidade e foi colocada uma cruz em seu topo. Em suas proximidades há um olho d’água, onde segundo a população local existe uma princesa e um dragão que são os guardiões desse marco.
Serrote do Letreiro: fica localizado no sitio Permissão a 18 km. Há notícia que nessa localidade existe pinturas rupestres que remetem a povos antigos que habitam essa região. As inscrições em tons avermelhados são interpretadas pela população local como sendo vestígios dos índios que habitavam essa região.
Serrote da Velha
Casa de Pedra: fica no sítio Pacuti a 20 km (acesso por Messias Targino).
Serra do Pico: tem cavernas, trilhas e mirante.
Serra Pedra da Lua: recebeu essa denominação porque um raio caiu e partiu o serrote deixando-o em formato de lua. Localiza-se no sítio Permissão a 30 minutos da cidade, cerca de aproximadamente 90 km.
Rio Clarão
Cachoeira na Fazenda Lanchinha
Sítio arqueológico
Açude do Livramento
