domingo, 13 de fevereiro de 2011

Giro Turístico - São Rafael/RN



História

Inicialmente chamado Caiçara, o município de São Rafael começou num aldeamento indígena, nas proximidades do rio Piranhas. Por estar nas vizinhanças do rio, logo suas terras foram aproveitadas para a criação de gado e para a plantação de lavouras, fazendo surgir um bom contingente populacional, em meados do século XVIII. O Capitão João Francisco da Costa era grande proprietário das terras de Caiçara, em 1765.

O frei Serafim de Catânia, missionário capuchinho presente na área nos anos de 1845 e 1850, mudou o nome da localidade para São Rafael. A mudança não foi bem aceita, inicialmente, pela população.

Em 1858 foi criada uma escola de alfabetização chamada Cadeira de Primeiras Letras, que ensinava ao povo o nome Caiçara, ignorando a denominação imposta pelo frei capuchinho. Mas São Rafael foi o nome que prevaleceu oficialmente.

Os mais antigos destacaram a participação sempre otimista e desbravadora do grande incentivador Luiz Martins de Oliveira Barros, que teve decisiva participação na construção do cemitério público em 1908, na edificação do galpão feito para a realização de feiras, na construção da igreja, da casa paroquial e na instalação dos serviços postais e telegráficos.

Já bem estruturada, a localidade de São Rafael passou à condição de distrito de Santana do Matos no ano de 1938.

Em 23 de dezembro de 1948, através da Lei no 146, São Rafael conquistou sua emancipação política, desmembrando-se de Santana do Matos e tornando-se município do Rio Grande do Norte. São Rafael, município no estado do Rio Grande do Norte (Brasil), localizado na microrregião do Vale do Açu. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano 2007 sua população era estimada em 8.116 habitantes. Área territorial de 469 km². A sede foi realocada quando da construção da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, com o reassentamento de 730 famílias (toda a população à época). A cidade tem limites com Itajá, Santana do Mato, Jucurutu, Paraú e Triunfo.

A sede foi realocada quando da construção da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, com o reassentamento de 730 famílias (toda a população da época).

Pontos Turísticos

Serra Branca: A Serra Branca fica a 10 km do centro de São Rafael, nome dado pelo Barão de Serra Branca por perceber que a serra tinha uma coloração branca em seu topo. Conhecida como Jatobá por estar também na fazenda do mesmo nome: de um lado o melhor acesso para sua escalada; já do outro se encontra a comunidade do sítio Desterro, onde a escalada da serra torna-se perigosa, pelo fato da sua inclinação tornar o terreno mais íngreme. No topo da serra há um reservatório de água feito pela natureza mais ampliado pelo homem, para o banho dos animais que ali chegam. Mas também é utilizado por algumas pessoas que querem se refrescar após a subida ao topo que dura em média duas horas.

Igreja Matriz: Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição em São Rafael é uma réplica da antiga igreja que está submersa nas águas da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves. Atendendo ao pedido do pároco da época, Monsenhor Vicente de Paula da Costa Vasconcelos, a construção da Igreja Matriz na nova São Rafael segue os mesmos padrões e medidas arquitetônicas. O período em que a cidade recebe grande número de fiéis e visitantes, é durante as festividade alusivas a padroeira da cidade, que tem seu inicio no último fim de semana de novembro e seu encerramento no dia 08 de dezembro.

Fazenda Lájea Formosa: A fazenda Lájea Formosa está a 8 km do centro da cidade e é a maior atração natural e destino turístico do município. Nessa fazenda foi descoberto por pesquisadores do Instituto de Antropologia da UFRN na década de 50, um sitio arqueológico que se tornou uma referencia para o Rio Grande do Norte, pelo fato de nessa fazenda foram descobertos fósseis de animais da mega fauna pleistocênicas-mamiferos gigantes que viveram há mais de dez mil anos, como: elefantes, preguiças, tigre dente-de-sabre, toxodonte (parente do hipopótamo). Hoje, os artefatos se encontram no Museu Câmara Cascudo em Natal, onde há uma sala exclusiva para retratar a fazenda neste período da história. Há também um lajedo contendo pinturas rupestres, também chamadas de pedra ferrada, na praça dos ancestrais (nome dado pelo Sr. Luiz de Barros, em homenagem aos que marcaram a pedra). Como atrativo natural se observa a presença de um grande morro de pedras graníticas, com mais de 30 milhões de anos, com altura média de aproximadamente 50 metros, em uma área de 2 km de diâmetro, onde apresenta um conjunto de morros menores. Nos demais morros graníticos encontram-se dezenas de tanques (reservatórios naturais com água de chuva tendo capacidade de armazenamento suficiente para períodos prolongados de estiagem), que formam piscinas naturais.

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