De um lado está a inovação e a vanguarda representada por Paulo Barros, que mais uma vez, encantou o público com carros criativos e uma comissão de frente impactante. Do outro, onde estão Vila e Beija-Flor, o tradicional mostrou que ainda tem espaço na Sapucaí. Quem levará a melhor?
Roberto Carlos
Última escola a desfilar, a Beija-Flor levou para a Sapucaí a vida e a obra do cantor Roberto Carlos. A homenagem encantou o público, mas ficou um pouco aquém do esperado e não arrebatou. Por causa de uma grande quantidade de óleo na pista, deixada por uma alegoria da Porto da Pedra, que passou antes, a escola encontrou dificuldades na evolução da comissão de frente e do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira. Apesar do empenho de garis que jogaram serragem no chão, muitos componentes da azul e branco escorregaram e caíram.
Bastante sorridente, Roberto Carlos veio na última alegoria, usando camisa azul e calça branco, e foi bastante aplaudido. Nas alegorias, a azul e branco relembrou momentos da vida do Rei e os grandes sucessos. O conjunto de alegorias impressionou pelo tamanho, mas pecou no visual. Os problemas na comissão de Carnaval, que deverão culminar com a saída de Alexandre Louzada, deixaram nítida a certeza de que a diretoria terá que repensar sua diretriz. Faltou qualidade no acabamento dos carros, o que há muitos anos não era visto na agremiação. Já nas fantasias, a proposta de mudança de estilo pretendida, teve mais efeito.
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