Salomão Gurgel afirma que decisão prejudica programas especiais da saúde e da assistência social, além do setor de educaçãoA Câmara Municipal de Janduís não aprovou a reforma administrativa encaminhada pelo Poder Executivo ao Legislativo.
Votaram contra o projeto os vereadores Jozenildo Morais, Fábio Dantas, Jacinto Fernandes e Lígia Félix.
Votaram favorável, os vereadores Paulo Silvano, Antônio Rênio e Braga. O Vereador Raimundo do Sindicato não participou da sessão, mas justificou a sua ausência.
O prefeito de Janduís Salomão Gurgel lamentou a decisão da Câmara, pois, segundo ele, vários projetos sociais da saúde e da assistência social dependiam dessa reforma.
Ele cita como exemplo o CRAS e o Projovem que, diante da negativa do Poder Legislativo, ficam sem coordenações. Na saúde, afirmou o gestor, os cargos criados coordenariam os programas especiais do Ministério da Saúde.
No setor de educação, o Município fica sem as vice-direções das escolas municipais. Segundo Salomão Gurgel, cada escola mantém, hoje, em média, 200 alunos e o vice-diretor daria esse suporte aos diretores, diante da sobrecarga de trabalho existente, atualmente. O Módulo Esportivo, que também precisava de uma direção, também será prejudicado, diante da decisão do Legislativo.
Esses cargos não constavam, anteriormente, no organograma da Prefeitura, diante da forte crise financeira vivenciada pelos municípios, nos últimos anos. Com a melhora do quadro financeiro, o Poder Executivo entendeu a necessidade do retorno dessas funções, diante da sua viabilidade.
Salomão Gurgel argumenta que a reforma foi enviada após uma discussão com os vereadores justificando a necessidade da criação dos novos cargos a partir da comprovação de que o Município se encontra dentro do chamado "limite prudencial", para gastos com pessoal. "Infelizmente, para esse ano, a reforma está inviabilizada", lamentou.
A preocupação do gestor agora se volta para a aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Magistério.
Nota de Esclarecimento
Os vereadores que votaram contra a reforma divulgaram uma nota de esclarecimento na Internet.
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