Giro Turístico
O povoamento na região começou com a concessão de terras ao padre José Vieira Afonso, em Dezembro de 1754. Inicialmente chamada de Caiada de Cima, diferenciando-se da sua vizinha Caiada de Baixo e por sua posição geográfica em relação ao rio Jundiaí e à serra. O povoado foi crescendo com a criação de várias fazendas de gado e de muitas lavouras.
Em 1938, o povoado passou à condição de distrito e no dia 24 de Novembro de 1953, pela Lei número 908, desmembrou-se de Macaíba, São José de Campestre e São José de Mipibú tornando-se município com o nome de Serra Caiada.
Em 1963, o novo município passou a chamar-se Presidente Juscelino, homenageando o ex-Presidente da República Juscelino Kubitschek de Oliveira, voltando posteriormente ao seu antigo nome, Serra Caiada.
Significado do Nome: Devido a localização entre dois rios que ladeavam as encostas da serra caiada.
TURISMO
Imponente no meio da paisagem, Serra Caiada chama a atenção pela beleza e sua história. Local também é muito disputado entre os aventureiros em busca de turismo de aventura, como rappel e escalada.
Principais Pontos Turísticos
Pedaço mais antigo da América Latina
A rocha imponente, por trás das miúdas casas, não é apenas um desenho de alta precisão. Tem atributos de fazer inveja — em termos geológicos — ao chamado Velho Mundo. Com suas manchas que lembram uma pintura de cal, local não é apenas uma serra, como indica seu nome, é na verdade composta por um enorme pedaço de rocha único com 2,3 bilhões de anos. Possuindo 285 metros de altura e mais 10 km de profundidade, a rocha é considerada a mais antiga da America latina e e está entre os fragmentos rochosos mais velhos do mundo.
LENDAS
MULHER QUE DOA SAL: Todas as vezes que falta sal na casa de algum morador da cidade, a pessoa tem que subir a rocha levando um pote debaixo do braço. Chegando numa das grutas do local, a pessoa deverá colocar o recipiente na entrada da gruta e ir embora. A partir daí, uma princesa muito bonita pega o pote e o enche de sal. No dia seguinte a pessoa volta e leva o pote. No entanto, quando existe sal sobrando em casa, a pessoa tem que devolver a ajuda e repete o ritual às avessas.
O CAÇADOR QUE ROUBOU O OBJETO QUE VIROU PEDRA: Um caçador que vivia na serra resolveu entrar no castelo da princesa que doa sal, localizado dentro da rocha. A princesa o recebeu, mas com uma ressalva: quem entrasse no castelo não poderia tocar em nenhum objeto. Caso contrário seria obrigado a viver ali para sempre. O caçador ignorou o aviso e roubou uma taça da casa. A princesa viu e cumpriu a promessa. O caçador devolveu o objeto e ganhou o direito de ir embora. E a taça foi transformada em pedra pela princesa.
A OVELHA DOURADA: Reza a lenda que uma ovelha dourada foi avistada pastando na serra. Bem vistosa, a ovelha foi capturada pelo mesmo caçador que tentou roubar a taça da casa da princesa que doa sal. A ovelha dourada foi amarrada numa gruta da rocha e ficou ali por uma semana. O problema é que a princesa que doa sal descobriu e salvou a ovelha dourada, colocando em seu lugar uma ovelha comum.
O GALO BRILHANTE QUE CANTA PRIMEIRO: Todos os dias em Serra Caiada um galo de penugem brilhante aparece no alto da rocha de onde solta a voz para a população acordar. Várias pessoas admitem que ouvem o galo. Após o cacarejo do galo brilhante, todos os outros também acordam e começam a cantar.
O HOMEM SEM CABEÇA: A lenda do homem sem cabeça está ligada a um assassinato ocorrido na cidade. Um jovem que gostava de freqüentar a rocha foi morto com uma pedrada na cabeça. A população ficou comovida e há quem diga que já viu o corpo do garoto rondando a serra sem a cabeça.
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