Os primeiros habitantes da terra foram os índios Cariris, depois os colonos criadores de gado, por volta do Século XVIII e do Século XIX. Houve um povoamento muito lento, os primeiros povoadores vieram de Apodi, entre eles o Padre Francisco Pinto de Araújo, o Coronel Antônio de Lima, Abreu Pereira, e os capitães Leandro Saraiva de Moura e Geraldo Saraiva de Moura. Algumas das primeiras casas do povoado ainda existem.
Geraldo Saraiva de Moura instalou sua casa da fazenda no pé da Serra de Patu. Em 7 de julho de 1777, ele foi escolhido para ser o administrador do patrimônio de Nossa Senhora das Dores; nesta data, ele recebeu a primeira escritura de doação do capitão Inácio de Azevedo Falcão, medindo 40x80 braças — iniciava-se assim a formação do referido patrimônio.
Com o passar dos tempos o povoado foi crescendo com o nome de "Patu de Dentro", e em 1852 foi aprovada a sua fundação pelo Governador da Província, o Dr. José Joaquim da Cunha, com o nome de "Distrito de Paz de Patu", pela Resolução nº. 250, de 23 de março de 1852, sendo subordinado à cidade da Imperatriz, hoje Martins.
Na metade do Século XIX, o capitão José Severino de Moura, sucessor do fundador, conseguiu a aprovação da fundação do povoado com o presidente da província do Rio Grande do Norte. Depois passou a chefia do município a seu filho José Severino de Moura Júnior e seu sobrinho Raimundo Basílio de Moura, o que durou até o início da República.
O Governador Pedro Velho de Albuquerque Maranhão elevou o povoado à categoria de vila e o Distrito a município, pelo Decreto nº 53, datado de 25 de setembro de 1890. O município de Patu foi desmembrado de Martins.
Patú atualmente é considerada como um dos melhores lugares do mundo para a prática do vôo livre de asa delta, em particular o vôo de parapente (Paraglider). Dentre os recordes atuais, em Patú foram conquistados os de distância solo declarada por Ceceú e o duplo declarado e duplo livre por André Fleury e Claudinha.
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